O lado bom e o lado ruim de viajar sozinha (ou “devo ir se Maria Carla não vai?”)

Um dia você encontrou passagens a preços imperdíveis pra viajar pro lugar dos seus sonhos, e milagrosamente em uma data que você poderia ir. Isso é coisa rara mesmo.

Você já começou a se enxergar de chapéu panamá no destino que sempre sonhou (o que não faz muito sentido se o destino que você sempre sonhou for Nova York no inverno) e curtindo loucamente com sua amiga e/ou amada Maria Carla. Mas você só imaginou mesmo, porque Maria Carla cortou seu barato e disse “não posso viajar contigo, tô dura”.

Sua última esperança era que seu melhor amigo, Carlos Mario, topasse. Mas Carlos falou que “até tenho dinheiro, mas nessa data não posso viajar”.

E claro que você também tentou convidar sua mãe e sua vó, porque esperança é a última que morre, mesmo você sabendo que a resposta ia ser um “claro que não, tá maluca?”.

Daí você ficou no impasse: deixo passar a promoção ideal, pra data ideal e o lugar que sempre sonhei, ou vou viajar sozinha mesmo?

O lado bom e o lado ruim de viajar sozinha

Então se você chegou nesse texto porque tá em dúvida se deveria viajar sozinha ou não, já vou matar a dúvida aqui logo: deveria sim.

lado ruim de viajar sozinha (e por que viajar sozinha mesmo com todas as desvantagens)

Existe, de fato, o “lado ruim” que compartilho agora – calma que tem o lado bom abaixo – mas que não elimina todas as coisas deliciosas que só a experiência de viajar sozinha vai te proporcionar e tudo de bacana que pode te acontecer em uma viagem solo. Vamos começar pelo lado ruim, só pra morder e depois assoprar.

O lado ruim de viajar sozinha

Começando por um dos maiores problemas de quem viaja sozinha nessa vida:

1. Quando você viaja sozinha tudo fica mais caro. Muito mais caro.

Se tem uma coisa que eu não compreendo é como uma diária às vezes pode custar 100 reais pra 2 pessoas, e 100 reais pra 1 pessoa.

Ou seja, se você estivesse indo com Maria Carla, pagaria 50 reais. Mas se só você ocupar aquele quarto, se só uma pessoa comer café da manhã, se só uma pessoa utilizar os serviços do hotel… vai pagar 100.

Em um universo justo, o valor da diária pra 1 pessoa deveria ser a metade da diária pra 2 pessoas (aliás, em um universo justo e lógico), mas no universo em que vivemos a gente já comemora se for um pouco mais barato.

E nem é só nisso que você gasta mais, infelizmente. Uma viagem sozinha também sai mais cara porque pratos não poderão ser rachados, passeios também não poderão ser compartilhados com Maria Carla, tours ficarão infinitamente mais caros se você não encontrar um grupo pra se enfiar, entre vários outros pepinos financeiros (e o triste fato que Maria Carla não vai te ajudar a terminar de comer aquela sobremesa enorme que você pediu, achou muito doce e não tá aguentando mais comer sozinha).

Ou seja, uma viagem solo geralmente pode te custar o dobro do que viajar acompanhada.

E isso de “encontrar um grupo” pra rachar tour nos leva ao tópico a seguir…

2. A real é que muitas pessoas que viajam sozinhas passam boa parte da viagem procurando companhia ou interação com outras pessoas

Grande parte das pessoas que viajam sozinhas ficam em hostels, justamente porque querem fazer amizades, porque querem companhia pra fazer os passeios, porque querem rachar as coisas, porque não vêem sentido em descobrir coisas lindas sozinhos, enfim… isso involuntariamente já diz muita coisa sobre o lado “ruim” de viajar sozinho, pra maioria das pessoas.

O que se percebe na maior parte dos casos é que pessoas que viajam sozinhas se incomodam bastante com o fato de estarem sozinhas (?) – e aí, sim, pode complicar.

De toda forma, dentro desse lado ruim tem o lado bom (que vou falar mais abaixo, mas estou dando spoilers agora): de fato, muitas vezes quando pessoas viajam em grupo, por exemplo, elas se fecham naquele grupo e não se abrem pra nenhuma outra interação ou pra conhecer novas pessoas que seriam agregadoras.

Já quando você viaja sozinho, fica muito mais aberto à interação.

Mas aí eu tô falando do lado bom… Vamos voltar ao lado ruim aqui… E um bem ruim, inclusive…

Outro lado ruim de viajar sozinha: é uma titica pra tirar foto

Eu já contei como faço pra tirar foto viajando sozinha aqui em: Como tirar fotos ruins na viagem (porque as boas todo mundo acha que já tira).

Então até é possível, sim, tirar fotos bacanas viajando sozinha, e boa parte das fotos que compartilho lá no instagram, até em viagens em que eu estava acompanhada – porque às vezes você não quer cansar a pessoa pedindo pra tirar muita foto sua  – eu tirei esticando loucamente o braço, ou mostrando o ângulo exato pra alguém apertar o botão ou até apoiando o celular no chão, tipo essa:

Mas há de se convir que em companhia é muito mais fácil (e divertido) tirar qualquer foto.

Até porque você pode até pedir pra ela tirar mais de uma – sem passar pelo ligeiro constrangimento de parar alguém na rua pedindo pra tirar umas 5 fotos suas em um ângulo inusitado.

Ainda mais quando é uma companhia que te compreenda e que vai te divertir enquanto fotografa. As fotos vão sair mais naturais enquanto você ri com a pessoa (ou só de alegria por estar compartilhando aquele momento ali com ela) – ou da trigésima tentativa da pessoa de apertar o botão no momento certo – ou da sua trigésima tentativa de não piscar na hora da foto.

redes-sociais
Pausa para as “propagandas”: Falando em foto, já seguiu o @1viagem2visoes no instagram

E estar com alguém que você tem intimidade te permite pedir pra ela apertar esse botão mais algumas vezes – enquanto com estranhos a gente fica naturalmente meio constrangida.

E quando é uma companhia que já gosta de tirar foto (e imagina as que tiram foto sem você nem pedir? um sonho), aí pronto, juntou o pudim com a vontade de comer, você tá realizada nessa viagem.

4. Quando você viaja sozinha não dá pra assistir alguém que você gosta sorrindo de alegria junto contigo enquanto descobre aquele lugar

Essa lista aqui é muito baseada na minha experiência – na experiência do Silvio Santos que não poderia ser, realmente. Então já digo que isso é o que mais me faz falta, na verdade. Numa viagem eu gosto da sensação de descobrir um lugar incrível, mas gosto mais ainda de olhar pro lado e ver que minha companhia tá tão feliz e tão deslumbrada quanto eu. É gostoso, basicamente, compartilhar aquela alegria toda.

Gosto de poder virar e dizer “meu Deus, que incrível”, e de ouvir um “sim, muito incrível” e vice-versa. Enfim, a gente fica mais realizado de ver alguém feliz, do que por ver uma paisagem bonita.

E já se sabe que felicidade é possível sozinho, mas é muito mais gostosa quando compartilhada. Me mostre uma paisagem deslumbrante, e eu vou falar “uau”, me emocionar, chorar de emoção e tudo, tirar mil fotos, marcar minha memória, ser grata por estar ali.

Mas vendo uma paisagem incrível do lado de uma boa companhia, você vai ter tudo isso também. Só que potencializado.

E por falar em boa companhia…

5. Viajando com alguém você conhece a fundo uma pessoa. Ao viajar sozinha, você só conhece um lugar.

Viajar sozinha só te permite conhecer a fundo um lugar (embora você possa fazer amizades enquanto viaja sozinha também – e vou falar sobre isso mais abaixo – mas aqui estamos falando de usar a viagem como oportunidade também de conhecer melhor alguém pelo convívio).

Viajando acompanhada, você conhece profundamente o lugar e a sua companhia. É um bônus.

Não só pelo tempo que vocês tem juntos, mas pelos desafios que vocês inevitavelmente enfrentam juntos e as alegrias que vocês inevitavelmente compartilham – o que nos lembra, novamente, daquele tópico que compartilhar é bom pra caramba.

6. Às vezes, ao viajar sozinha, os perrengues parecem mais difíceis. As esperas parecem mais longas.

Auto-explicativo (e se encaixa muito também naquela questão de “compartilhamento”… eu tô parecendo até o Uber nesse post).

Mas se não for auto-explicativo o suficiente: experimente sentar numa sala de espera por 1 hora, quieto, sem falar nada.

Depois experimente sentar numa sala de espera por 1 hora tendo um papo agradável ou então compartilhando o silêncio, um sorriso ou qualquer atividade com alguém que importa pra você.

Spoilers do que acontece: no segundo caso, você nem sente o tempo passando (ou pelo menos sente ele passando bem mais rápido/menos tortuosamente).

7. A questão do assédio/segurança ao viajar sozinha

Todo dia você sai sozinha pra fazer mil coisas, mas, por alguma razão, a ideia de viajar sozinha pra outra cidade ou país te parece 50 vezes mais assustadora. Não deveria ser assim (a menos que você esteja viajando pra um país 50 vezes mais violento com mulheres, aí realmente), e nem faz sentido, mas acontece mesmo da gente ficar mais encucada quando viaja sozinha do que acompanhada.

Só o receio já acaba deixando a gente mais insegura às vezes, e essa insegurança pode nos impedir de visitar alguns lugares, e em síntese, nos limitar na viagem.

De fato, o assédio costuma ser maior quando você tá sozinha do que quando tá acompanhada. Isso é algo que não dá pra “florear” e negar muito.

Mas o medo – ainda mais quando infundado – jamais deveria nos imobilizar. E a gente precisa falar do lado bom de viajar sozinha agora, pra não ser injusta (e também pra te mostrar que nenhum dos fatos acima deveria te desanimar…)

O lado bom de viajar sozinha

1. Nem tudo pode ser como a gente quer e você não devia desistir das coisas por isso

Imagine que você tá desempregada há um bom tempo e de repente recebeu a proposta de emprego dos seus sonhos, mas tem um detalhe ou outro que te incomoda naquela função. Você vai negar o emprego por causa disso? Provavelmente não. Você vai se adaptar.

O mesmo vale pra viajar sozinha.

Seria bem melhor se fosse do jeito X ou Y, com a pessoa Z, mas se não dá, não dá.

Daí mude pra situação da viagem sozinha: tá lá a passagem promocional dando sopa, na data que você queria, sem absolutamente nenhum empecilho, pra conhecer o destino dos seus sonhos e você vai desperdiçar? Não. Você, novamente, vai se adaptar.

(foto tirada pelo meu amigo querido, Pau de selfie, na viagem sozinha pra Maragogi)

Claro que existem casos em que a gente se sentiria melhor se não viajasse, e falei deles aqui em: Às vezes não dá pra viajar (já abre em outra aba aí pra ler depois daqui, porque esse texto é um grande contraponto do que você tá lendo agora).

Mas se não houver absolutamente nada que te impeça de viajar, além do fato de que “Maria Carla não quer ir comigo” (e não que “Maria Carla está muito mal no hospital”, claro), vá.

E voltando da viagem sozinha, você vai ter a certeza de que aumentou sua capacidade de adaptação (e de muitas outras coisas) e se sentir cada vez melhor consigo mesma… Por falar nisso…

2. Não tem forma melhor de amadurecer, aprender a se virar e enfrentar medos do que viajar sozinha 

Viajar sozinha te ajuda (muito) a se tornar menos medrosa, a perceber que você é capaz de muita coisa. A real é que você sempre foi, mas às vezes nunca teve que usar essas capacidades, e agora você vai ter que usar bastante pra se virar em outro país (ou cidade ali do lado mesmo).

Pra citar um exemplo, sempre fui uma pessoa patologicamente tímida (e ainda sou um pouco – falei sobre isso nesse relato aqui), mas quando comecei a viajar sozinha, lá com uns 18 anos, me vi em situações inevitáveis de precisar falar, perguntar, me virar e interagir com completos estranhos, e isso foi um baita aprendizado. Viajando você basicamente supera suas limitações na marra. Aliás, você supera as limitações que acha que tem, porque você que se limitava.

A experiência de viajar sozinha muitas vezes acaba te tornando uma pessoa independente e autosuficiente até demais também. Você pode voltar se sentindo a super-mulher (ou o super-homem, ou o super-o-que-você-preferir, fica a critério de quem estiver lendo aqui – pode me contar nos comentários, aliás, se você é uma mulher que viaja sozinha ou que tá pensando em viajar, ou um cara, ou uma lontra marinha que caiu por acaso nesse post). Volta com menos medos. Volta se sentindo vitoriosa. E volta com mais amigos também… Vamos falar sobre isso agora…

3. Não tem forma melhor de fazer amigos também

É muito provável que se você viajar acompanhada, não vai conhecer tantas pessoas do que se viajasse sozinha.

Então, se você for do tipo que gosta de viajar pra socializar e fazer 73 amigos, a viagem solo acaba te ajudando bem nisso. Pessoas se aproximam mais facilmente de você, e você também acaba se abrindo mais pra essa aproximação, como falei lá em cima.

Na viagem que fiz pra Pernambuco (se quiser ler sobre ela – e descobrir o que senti por aquela terra – tá aqui), fui sozinha e voltei inesperadamente com amigos maneiríssimos e amizades pernambucanas já incríveis ainda mais reforçadas (que saudade, Amanda!).

Aliás, isso aqui me lembra de reforçar: viajar sozinha no Brasil é bom pra caramba também.

Falando nisso, vou deixar uma lista bônus no final desse texto aqui, com os melhores lugares para viajar sozinha no Brasil e na América do Sul, na minha opinião.

4. Ao viajar sozinha você escolhe os programas, os horários, os lugares e tudo mais

Auto-explicativo. Seu roteiro ao viajar sozinha vai ser feito por você, da forma que você preferir – o que até poderia se encaixar também na categoria “problemas” se você não for uma pessoa que gosta de planejar ou pesquisar sobre o destino.

5. Quando você viaja sozinha não tem o problema de companhias “incompatíveis” melando boa parte do que você gostaria de fazer

Isso aqui poderia se encaixar no item 4 também, mas botei no 5 sei lá pra que. Pra encher linguiça, vai ver.

E falando em companhias incompatíveis em viagens, recomendo ler também: Como irritar cada signo em uma viagem (ou “como arriscar sua vida viajando”, dependendo do signo)

6. Você vai viajar

Esse deveria ser o ponto principal e matador de qualquer dúvida.

Você tá doida(o) pra viajar e tem condições de viajar, certo?

Então viaja.

Se você esperar sempre o momento ideal, o lugar ideal e que tudo isso também seja ideal pra outra pessoa ao mesmo tempo, vai ser bem difícil que aconteça tão cedo, ou ao menos com tanta frequência.

(Mas leia também: Como o vício em viajar pode te fazer mal – e ferir as pessoas ao seu redor – que é pra não cair no outro lado extremo da história)

Só vai. Quando estiver lá, manda mensagem pra Maria Carla. Uma foto dizendo que gostaria que ela estivesse lá vendo aquilo tudo. Faz uma montagem tosca que vai fazer ela rir. Manda um postal pro Carlos Mario. Notícias pra sua mãe que você tá bem. E vai ficar tudo bem mesmo.

(outra foto que meu amigo pau de selfie tirou… adoro esse cara)

Viaja sozinha sim. Tendo em mente o lado ruim, e acreditando que ele não vai te afetar muito, não criando tanta expectativa e estando aberta ao que pode acontecer, tem tudo pra dar certo. E tem muita coisa pra dar errado também, mas isso é igual a tudo na vida. E você vai ter história pra contar.

E como prometi lá em cima, vai aqui uma lista dos melhores lugares para viajar sozinha (na minha humilde opinião, pode mandar a sua nos comentários!)

Melhores lugares para viajar sozinha no Brasil:

1. São Paulo foi minha primeira viagem sozinha, e me apaixonei completamente desde a primeira vez (se quiser você pode ler a declaração de amor, inclusive, em: A triste história da Carioca que amava São Paulo – mas não era recíproco.

A meu ver, a cidade é ideal para qualquer pessoa viajar sozinha, porque é muito bem servida de atrações interessantes, um metrô que facilita totalmente sua locomoção pela cidade, e ainda pode ter preços ótimos de passagem e hospedagem (isso é uma baita mão na roda, já que viajar sozinha pode sair caro, uma vez que a gente não divide valores).

Gosto muito também de como a rodoviária de São Paulo é extremamente prática, praticamente dentro do metrô, e de como o aeroporto de Congonhas não é tão distante das regiões em que viajantes costumam se hospedar mesmo. 

2. O Rio de Janeiro, a meu ver, é um lugar ideal para viajar sozinha, viajar acompanhada, viajar com seu cachorro, viajar com seu gato, viajar com seu periquito, para viagens curtas, viagens longas, viagens médias, enfim: viajar pro Rio me parece sempre uma boa ideia.

E por que viajar sozinha pro Rio é tão bom assim, minha filha?” Pelos exatos mesmos motivos de São Paulo: você vai ter muita (mas muita mesmo) coisa pra fazer e lugares lindos pra conhecer, facilidade de transporte pela cidade, com muito metrô próximo de pontos turísticos (se você se hospedar em Copacabana, por exemplo, além de já estar em um ponto turístico por si só, ainda vai estar bem servida de mais de 4 estações de metrô pra ir pra outros pontos turísticos. Olha que maneiro!).

O aeroporto Santos Dumont já vai te render uma das vistas mais bonitas que já vi na vida (olha que eu moro no Rio mas ainda me surpreendo toda vez que chego de viagem pelo Santos Dumont), além de ser muito próximo das regiões onde turistas costumam ficar, e ter um “uber lounge” muito útil e que facilita sua vida.

A rodoviária do Rio não é tão legal pra quem vai viajar sozinha, nem tão prática quanto a de São Paulo, mas agora tem uma estação de VLT ali perto que pode quebrar o galho em dias e horários bem movimentados – por motivos óbvios, não deve ser recomendável ficar parada na estação carregando uma mala ou mochila se estiver tudo deserto. Mas para dias movimentados, o VLT é uma ideia para economizar (tem bastante uber e táxi também, claro, só tô ressaltando a opção do VLT pela economia). Primeiro você pega o VLT pra depois pegar o metrô e ir pra onde deseja… pode não parecer tão simples, nem intuitivo, mas é menos complicado do que parece.

Além disso, a beleza natural do Rio é realmente impressionante. Você pode ler uma lista de passeios lindos e fáceis de fazer sugeridos (e a maioria é gratuito ou muito barato, o que quebra novamente aquele galho quando a gente vai viajar sozinha) aqui: 10 passeios muito gostosos, baratos e tranquilos no Rio de Janeiro

3. Recife foi outra viagem que fiz sozinha e voltei apaixonada, assim como São Paulo. Mas não vou descrever tanto aqui não, porque já fiz toda uma declaração de amor, chega lá pra ler se estiver duvidando que Pernambuco é uma opção definitivamente deliciosa de lugar para viajar sozinha: Pernambuco, por que não te conheci antes? (ou “o que descobri em Recife”)

Em breve vou atualizar esse post e acrescentar a lista de melhores lugares para viajar sozinha na América do Sul, mas como estamos em tempos estranhos de corona, focar em viajar sozinha no Brasil é provavelmente a melhor opção por agora.

Aliás, fica à vontade nos comentários pra me contar as suas histórias viajando sozinha ou não, e por onde viajou e recomenda!

E até o próximo post!

Leia agora: 1. Precisa ser rico pra viajar? (e aí você já decide viajar sozinha e mesmo sem muita grana)

2. Como irritar cada signo em uma viagem (ou “como arriscar sua vida viajando” dependendo do signo)

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12 comentários sobre “O lado bom e o lado ruim de viajar sozinha (ou “devo ir se Maria Carla não vai?”)

  1. Adorei! É bem isso mesmo o que passamos quando viajamos sozinhas. Mas quer saber? Não levo em conta o lado ruim kkkk prefiro a liberdade, novas experiências, e é até uma adrenalina passar pelos perrengues rsrs. Sempre viajo sozinha e quando alguém diz q quer ir na próxima trip comigo, penso duas vezes entre a liberdade e a boa companhia.

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    1. Amei o seu posto. Já viajei sozinha algumas vzs e é bem desse jeito: fica mais caro, mas tb temos a liberdade de fazermos novas amizades e aproveitar o momento…

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      1. Obrigada pelo comentário, Célia! Viajar sozinha sai bem mais caro mesmo, mas rende essa sensação maior de liberdade que também é boa! Os prós e contras entre cada opção de viagem acabam ficando equilibrados, né? Um beijo

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  2. Como você faz quando viaja sozinha e não tem ninguém pra deixar os pertences, quando você quer dar um mergulho numa praia/lagoa?
    Adoro suas histórias de viagens e a suas piadas, deixa os textos mais leves…

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    1. Aaah, muito obrigada, Lorrene, que gostoso foi ler teu comentário! Você acredita que eu tô bolando um post falando exatamente sobre “o que levar em viagem sozinha pra praia” por conta dessa complicação (que realmente existe, bem observado)? Mas um dos itens principais que facilitam é aquela bolsinha plástica de colocar o celular e pendurar no pescoço pra poder entrar na água com ele, sabe?
      Você pendura o celular protegido da água no pescoço, coloca os documentos, cartão e etc junto nesse plástico também, e aí já tá com tudo que é arriscado de deixar longe… (Na foto em Maragogi nesse post, a cordinha pendurada no meu pescoço é desse plástico, que tava com meu celular, meu cartão e documentos dentro!)

      Daí dá pra pedir pra alguem na areia/barco ficar de olho na sua roupa/canga/chinelo/qualquer coisa assim… enfim, quando sair o post tenho que lembrar de vir aqui editar esse comentário enorme e botar o link! hahaha beijo e volte sempre por aqui!

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