Apesar de Brasília ser uma cidade não exatamente “pedestre-friendly“, como contei em “Como raios viver sem carro em Brasília?”, lá tem bastante coisa pra se ver e fazer.
O céu (meu Deus, aquele céu), o Congresso, o Itamaraty, os Palácios da Alvorada, Planalto, e Jaburu, a PGR (nossa senhora, que prédio destruidoramente lindo), e o STF são as coisas que vem geralmente na cabeça assim que se pensa em Brasília.
Mas ainda tem mais… Vamos listar logo (quase) tudo que tem pra fazer em Brasília, e depois vamos explicar mais sobre os passeios e como fazer tudo isso sem carro.
O que fazer em Brasília?
Primeiro, vamos fazer logo uma síntese de algumas das coisas mais legais pra conhecer por lá (e depois a gente explica como – e por que – fazer sem carro):
1. Visitar a Catedral Metropolitana
2. Passar uma tarde gostosa no Pontão do Lago Sul
3. Contemplar a vista da Torre de TV
4. Babar no Lago Paranoá
5. Conhecer a Praça dos três poderes
6. Ir no Santuário Dom Bosco
7. Fazer Stand Up Paddle contemplando a Ponte JK
8, 9, 10, 11, 1 milhão: Todas as coisas que citei no segundo parágrafo do texto.
E como fazer esses passeios em Brasília sem carro?
A boa notícia é que, quando se trata de ponto turístico em Brasília, fica (quase) tudo bem juntinho.
Quer dizer, em Brasília nada exatamente é “bem juntinho”, parece até piada falar um negócio desse, já que tem aquela questão de espaços sempre enormes pra serem caminhados, e sem nenhuma árvore pra fazer sombrinha na nossa cabeça.
Lá a gente tava exposto ao sol o tempo todo (voltei tostadinha – e no meu caso “tostadinha” é eufemismo pra “insolação horrorosa”).
As árvores são todas muito solitárias e distantes umas das outras, dá quase vontade de abraçar as coitadas tão sozinhas.

Mas, já que você tá sem carro, dá pra fazer o seguinte: pegar um uber, por exemplo, pra um dos pontos “próximos”, e sair andando pra vários outros (eu na verdade tive a sorte de ter transporte de graça pra todos os lugares principais, como falei em “Como raios sobreviver sem carro em Brasília“).
Dando um exemplo de “estratégia de passeios”: No pontão do Lago Sul, você já tá vendo o Lago Paranoá e a Ponte JK. Na Praça dos três poderes, já tem por óbvio o Palácio do Planalto, o Congresso e o STF. Pronto, matou 6 sem sentir.
Eu só não entendo quem coloca a Ponte JK como ponto a ser visitado, porque não é como se você realmente precisasse visitar uma ponte (nem tem como, a menos que você queira ser atropelado). De quase todo lugar que você olhar, a ponte tá lá, visível e te dando tchauzinho.
Dá pra fazer SUP no Lago Paranoá e chegar mais perto dela, o que é bem válido, até porque SUP é sempre bem válido até no Alaska.

Andando mais um pouco (mas lembrando que em Brasília andar nunca é pouco) você chega nos outros pontos. O MPF é o mais distante disso aí (e Deus do céu, como é lindo…), e o Itamaraty vale um passeio por dentro, que vai te exigir mais tempo. E da torre de TV, você vê quase absolutamente tudo que foi listado, incluindo aí também o Mané Garrincha.
“É coisa demais pra fazer em Brasília, não sei por onde começo!”
Eu diria pra quem tá com pouco tempo começar já pela Torre de TV (que tem uma fila safadinha, é bom estar disposto a aguardar um tempo em pé), que você já começa tendo uma visão geral bem bacana da cidade.
É como ver lá de cima um mapa completo de uma dungeon que você tá prestes a encarar, o que é sempre útil.
Mas não gosto quando dizem o que a gente “deve” fazer em qualquer lugar, então negócio é fazer o que quiser, na ordem que quiser, e se não quiser fazer nada e só comer tapioca olhando o céu tá ótimo também.

E por falar em tapioca…
Onde comer em Brasília?
De todos os cantos que a gente comeu, o mais bacana foi o Zimbrus Surf Food, no Pier 21 (onde aliás o transfer do Hotel Royal e Golden Tulip deixa de graça), que tinha uns pratos muy gostosos, oferecia opções mais saudáveis, e uns suquinhos que minha nossa senhora.
Lá tinha uma opção de você “montar” seus próprios sucos, e saiu cada coisa mágica disso, que a gente quis voltar todos os dias e inventar um treco novo.






Foi em Brasília que a gente viveu provavelmente um dos momentos mais surreais das nossas vidas envolvendo interação com outros seres humanos. Em determinado momento, eu caí (ler: voei) de uma escadaria (contei bem mais sobre isso e o desfecho da história aqui).
Até aí nada de surreal, porque me esbudego em toda cidade que passo. Acontece que enquanto eu tava caída imóvel no chão, e Ricardo abaixado desesperado achando que eu nunca mais andaria, um rapaz se aproximou pra “nos ajudar”.
Mas o rapaz não queria nos ajudar.
Ele queria apenas comentar que estávamos muito sexy (sic) naquela posição, e perguntar se a gente topava fazer alguma coisa “a três” com ele.
Fim.

Quem tiver alguma dúvida ou quiser reclamar que deixei de mencionar algo importante de Brasília no post (sem dúvida deixei), pode mandar nos comentários!
E se você quiser ver mais posts sobre lá, confere o Como raios sobreviver sem carro em Brasília também!
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Muito bom, Maria! Obrigada pelas dicas! Bjs
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